segunda-feira, 7 de novembro de 2011

As palmeiras estão pedindo socorro


Socorro, estão nos sufocando
     Para quem está acompanhando esta coluna semanalmente, está observando que as últimas edições estou fazendo comentários somente sobre o canteiro central da praça Coronel Bertaso, onde o município de Chapecó conseguiu destruir o pouco de arborização que existia naquele local, mas o que eles conseguiram fazer foi além do corte das árvores, uma incompetência por parte dos engenheiros responsáveis pelo projeto que não dá para admitir, pois o planeta necessita de soluções ambientais com urgência para amenizar um pouco dos prejuízos que já foram causados até o momento.                   

A avenida Getúlio Vargas, pode se dizer que é uma das áreas mais valorizadas de Chapecó, não havendo mais espaços para o desenvolvimento, o que está comprometendo o solo devido à quantidade de construções,  de asfalto e calçadas, impossibilitando até mesmo a passagem da água da chuva e do oxigênio necessário para as próprias palmeiras plantadas pelo município. 

Estamos nos encaminhando para o mesmo destino das grandes cidades, onde o desenvolvimento já cobriu mais de 80% do solo, o mesmo está acontecendo na Avenida Getúlio Vargas, o pouco de grama que existia no canteiro central agora está sendo ocupado por calçadas, restando muito pouco espaço no solo para que ocorra o ciclo da água, quando ocorre as chuvas, pois as próprias árvores que são as responsáveis para que ocorra o ciclo através de suas raízes, portanto o que podemos esperar do nosso município é que nas próximas chuvas ocorram ainda mais alagamentos na nossa cidade, devido a falta de espaço no solo para que a água possa penetrar, deixando os lugares mais baixos da cidade comprometidos pelo alagamentos, sendo o município obrigado à acionar a defesa civil como se fosse ela a culpada pelos alagamentos quando ocorre o excesso de chuva. Já temos calçadas nos dois lados da avenida, um pouco de grama nos canteiros centrais seria o mínimo que poderíamos esperar de um governante. 

Pense nisso!